sábado, 5 de março de 2016
08. Tudo Aquilo Que Se Chama Amor
Tudo Aquilo Que Se Chama Amor
Que é a paixão senão a disposição para sofrer?
O que quase já me matou: satisfazer o instinto
O fastio leva ao torpor e me anestesia os sentidos
Arrastado por cães selvagens – ainda ouço os latidos
Tudo aquilo que se chama amor
A solidão há de ensinar
Tudo aquilo a que se chama sonho
Que é senão luz a nos guiar?
Como a terra anseia pelo sol
Pleno de calor estival
Tudo aquilo que se faz por amor
Está para além do bem e do mal
Seria eu um pavão envergonhado das minhas cores
Ofendido pelo olhar daqueles que não sabem vê-las
Recolhendo minha cauda – chamaria a isso de orgulho?
E desfilando minhas vaidades ainda desço ao Hades...
A: Lo que usted dibuja en la playa sucumbe al mar y al tiempo
B: Entonce me voy a dibujar te en mi sueños
A: Yo supongo...
[A: O que você desenha na praia sucumbe ao mar e às intempéries
B: Então vou te desenhar em meus sonhos
A: Eu suponho...]
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